Sou católico apostólico, não sei por que, romano;
Carrego o peso do pecado imaginário
Por vezes feito, praticado,
Outras, pensado, desumano.
Na verdade sou mineiro transitabirano _
Exímio imitante de Drummond...
Despatriado, expatriado,
Entre os montes, cabisbaixo, calado,
Falando com o mundo
Olhando pra todo o lado...
Gritando, chorando, um silêncio alado;
Sem pai e sem mãe, ninguém!
Gato-do-mato,
Alguém que se orgulhe dos versos que faço...
E sufoquem ou
sufocados, pois,
O mundo não pode respirar.
O pensamento oxigena o cérebro
“Definitivamente o homem não deve pensar”.
Viver, apenas, basta. Aquém de tudo, sem prestígio,
Gato-do-mato...
Sorte incasto.
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