Ao
meio dia o vento sacudiu a árvore.
A
árvore estremeceu ao ver
Oscilar
entre as folhas arrancadas pelo tempo
Um
rebento que não era seu.
O
homem sempre hesita
_ por
mais maduro seja _
Na
impossibilidade de conter o vento,
Que
dirá o tempo! que dita a sua peleja, que
Com
suas mãos pesadas ajunta e colhe,
Estolhos
expostos ao tempo
E
consome a sua beleza.
Há
meio dia; e vento sacode a árvore
A
árvore sacode o homem
O
homem sacode os tempos
O
tempo a tudo revira
E
colore novos rebentos.
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