No centro velho, outrora pleno de glamour,
acariciei meus olhos com arquitetura eclética e belos mosaicos.
Abracei minha querida São Paulo do Ipiranga à Luz. Viajei pela
República...
Ouvi vozes estranhas e gritos por independência:
Os pombos, os cães, a polícia, o homem, o bicho...
Aí meus olhos se fixaram despropositadamente no
bico dos sapados. Não sei por quê.
A cada passo chutava um fato, a cada fato um
político e meus votos.
A cracolândia era o retrato do que eu ajudara a
construir; ou destruir.
Senti calafrios.
Faltou-me uma bebida; café, uma graça, e uma
bandeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário